Depois de muito tempo estou aqui postando novamente. Primeiro, gostaria de deixar meu reconhecimento para a Profª Drª Iara Neves por tanto tempo de dedicação à Biblioteconomia. Tenho certeza que seu trabalho não para por aí, mas penso que nós, alunos da Fabico-UFRGS, deixamos de ganhar muito com sua experiência e discernimento que possui nos assuntos relacionados a Bibliotecas Públicas e Escolares. Fica minha admiração, meu reconhecimento e meu desejo de que possamos colher muitos frutos ainda de seu trabalho nesta nova fase que se inicia em sua vida. Um grande abraço profe, minha mestra!
Eu,bibliotecária
Disciplina de Informação em Mídias Digitais - Professora Helen Rozados - UFRGS
Bem- vindos!!!
Sejam bem-vindos ao meu blog. Sugiram, comentem, critiquem. A intenção é construir aprendizagens.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Convergência das Mídias
"Quem menos corre voa". Penso que esse ditado caracteriza a sociedade em que vivemos no sentido da velocidade com que ocorrem os processos dentro dela. Isso só é possível pela rapidez e eficiência com que ocorre a informação dentro das relações que se estabelecem no mundo atual. Essa informação nos está disponível por diferentes canais tecnológicos, temos muitos pontos de acesso à mesma informação, basta estarmos em dia com as tecnologias digitais. Antigamente, sem melancolismos, cada aparelho eletrônico que tinhamos em casa resumia-se a sua finalidade: o rádio para som, a tv para som/imagem, o jornal para as notícias do dia anterior e as previsões para o amanhã e o telefone (fixo) para comunicação direta era o que se tinha de mais eficiente na troca de informações. Com o suporte digital surgiram muitas outras possibilidades: o telefone reuniu todas as opções citadas anteriormente e adicionou a internet. As relações se alteram em todos os níveis da sociedade, desde a produção ao consumo, as mudanças passam por todos os setores. Chega então a hora das mídias se darem as mãos para que o mercado sobreviva, sem cair em armadilhas criadas por eles próprios, passar a ver o impossível de antes, o inquestionável, como uma nova possibilidade e tendência e com o papel ainda de convencer o consumidor desta possibilidade. A troca de informações com a intenção de construir algo juntos é base para essa nova ideia que surge e o consumidor passa a fazer parte da construção do produto e este produto informa sobre novos produtos, formando assim um ciclo, onde a comunicação está no centro do processo. Para fazer parte do ciclo muitos precisam vestir novas couraças, fazendo delas novas possibilidades, embasadas no que já foram no passado. Para os profissionais da informação o fundamental é que estejam atentos aos diferentes canais por onde surgem as informações, estarem abertos e conectados a este ciclo por onde perpassam as trocas, certezas e incertezas e que principalmente que sejam atuantes, fazendo intervenções constantes na construção e recontrução da informações, no sentido de disponibilizarem as diferentes possibilidades aos seus usuários.
Referência:
JENKINS, Henry. Venere no altar da convergência: Um novo paradigma para entender a transformação midiática. Cultura da Convergência. [S.l.]: ALEPH. ( 20--). P. 25-51. Disponível em:<http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=133751> Acesso em: 08/11/2010.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Redes Sociais
Orkut, Facebook, Yahho Groups, Badoo, Sonico, alguém desconhece o que é isso??? Dificilmente alguém que não saiba do que se trata. Esta rede de comunicação que aumenta a cada dia aproxima as pessoas no que diz respeito a interesses comuns, seja de construção do conhecimentos, social, afetivo, etc, e distancia no sentido físico, geográfico. Penso que nos aproximamos virtualmente das pessoas somente por aquilo que gostamos e temos em comum, naquilo que nos agrega. Isso pode ser muito perverso, pois quando começamos a nos desgastar com as relações virtuais clicamos no off-line, não respondemos as mensagens e até mesmo bloqueamos as pessoas e evitamos para evitar o contato. Mas sob um olhar otimista e calcado no mundo que necessita de informações atualizadas, exatas e que se encaminha a partilha de uma inteligência globalizada e que o bem material passa a dividir valor com o mundo das ideias.
Para este penúltimo post, prefiro comentar sobre a possibilidades diferenciadas que as redes sociais agregam as nossas construções de aprendizagens. Certa acasião, em que recebi um aluno aluno autista em minha sala de aula comecei a procurar pares no Orkut, acreditem... pois eu nunca imaginava que o Orkut possibilitasse isso, passei a fazer parte de uma rede de troca de sugestões, práticas, experiências, que contribuiu muito em minha prática de sala de aula. Participava de fóruns de discussões sobre a síndrome, conversava com especialistas, discutia manejos e até desabafos sobre o que vivia. Pessoas até de outros países discutiam os assuntos. Outra experiência interessante é o Twiter. Entrei quando iniciei a disciplina de Midias Digitais e estou muito mais conectada às informações.
Quando surge a necessidade de informação específica, de uma opinião especializada ou de localização de um recurso, as comunidades virtuais funcionam como uma autêntica enciclopédia
viva. Elas podem auxiliar os respectivos membros a lidarem com a sobrecarga de informação. Costa apud Rheingold, 1996
Referências:
COSTA, R. On a new community concept: social networks, personal communities, collective intelligence. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.9, n.17, p.235-48, mar/ago 2005. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101842>. Acesso em: 30 nov. 2010.
ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 9: Comunidades Virtuais e Redes Sociais. Informação em mídias digitais, 1 transparência, [2010?], 20p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10744> Acesso em: 30 nov. 2010.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Tecnologias da Informação e Comunicação e o Museu Digital
Ao usar o termo já vem em mente o conceito baseado nas experiências vividas. Peço licença para comentar um pouco sobre isso. Sou muito curiosa, muito mesmo, e todas as vezes que visito um museu começo uma viagem interior que busca fragmentos naquilo que conheço e observo, seja uma obra de arte, um experimento científico, algum objeto histórico, estabeleço um diálogo entre a coleção e minhas experiências. Com certeza saio dos museus que visito com muito mais dúvidas do que com as quais entrei.
Para embasar teoricamente o assunto busquei algumas definições sobre o tema, buscando comparar o embasamento técnico com tudo o que sinto relacionado a museu, portanto de acordo com a definição do Intituto Internacional de Museus (Icom): "Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, pesquisa, divulga e expõe, para fins de estudo, educação e lazer, testemunhos materiais e imateriais dos povos e seu ambiente". Museu virtual define-se como:
[...] uma coleção logicamente relacionada de objetos digitais compostos de variados suportes que, em função de sua capacidade de proporcionar conectividade e vários pontos de acesso, possibilita-lhe transcender métodos tradicionais de comunicar e interagir com visitantes.[...] não há lugar ou espaço físico, seus objetos e as informações podem ser disseminados em todo o mundo.(CARVALHO apud ANDREWS; SCHWEIBENZ, 1998)
Confesso que me intriga muito as discussões que surgem sobre a possibilidades que a internet apresenta de substituição do livro impresso, dos museus, dos professores, etc. Penso diferente disso. Essa gama de informações, esse mundo virtual que nos faz transpor fronteiras, estar em diferentes lugares ao mesmo tempo, e nos comunicar com diferentes realidades vem a acrescentar em muito ao conhecimento, formação de opinião, contribuir a pesquisa, etc, mas o físico, o documento em si, a obra em cor e forma, disponível a análise, experimento , o virtual ainda não consegue substituir. O virtual pode sim aguçar o desejo, a curiosidade, fornecer informações sobre o contexto, etc, mas não substitui o contato direto com a peça. Pois, há algo maior por detrás de uma peça de museu que só pode ser sentida, percebida quando há o contato direto, pessoal com ela. Os afetos se encontram, se organizam ou desorganizam e novas construções são feitas.
Ainda esclarecendo a teoria é importante citar que os sites de museus são classificados em categorias diferentes, de acordo com seus objetivos, a dizer:
- O museu folheto (the brochure museum): este é um site que contém a informação básica sobre o museu, como os tipos de coleção, detalhes de contatos, etc. Seu objetivo é informar visitantes potenciais sobre o museu.
- O museu de conteúdo (the content museum) : este é um site que apresenta os museus, que possuem serviços de informação, e convida o visitante virtual a explorá-los online. O conteúdo é apresentado de maneira orientada ao objeto e é basicamente idêntico à base de dados da coleção. É mais útil para experts que para leigos porque o conteúdo não está desenvolvido didaticamente. O objetivo deste tipo de museu é proporcionar um retrato detalhado de suas coleções.
- O museu do aprendizado (the learning museum): este é um site que oferece diversos pontos de acesso para seus visitantes virtuais, de acordo com suas idades, antecedentes e conhecimento. A informação é apresentada de maneira orientada ao contexto em vez de ao objeto. O site é desenvolvido didaticamente e relacionado através de links a informações adicionais que motivam o visitante virtual a aprender mais acerca
de um assunto de seu interesse e a revisitar o site. O objetivo do museu do aprendizado é fazer o visitante virtual retornar e estabelecer uma relação pessoal com a coleção online. Idealmente, o visitante virtual virá ao museu para ver os objetos reais.
de um assunto de seu interesse e a revisitar o site. O objetivo do museu do aprendizado é fazer o visitante virtual retornar e estabelecer uma relação pessoal com a coleção online. Idealmente, o visitante virtual virá ao museu para ver os objetos reais.
- O museu virtual (the virtual museum): o próximo passo adiante do ‘museu do aprendizado’ é proporcionar não apenas informação acerca das coleções da instituição, mas conectá-las a coleções digitais de outros. O museu virtual não tem acervo físico. Neste sentido, coleções digitais são criadas sem contrapartida no mundo físico (CARVALHO, apud SCHWEIBENZ, 2004).
O museu virtual é uma ferramenta de grande importancia como fonte de informação, difusora da cultura e do conhecimento, possibilita o acesso ao mundo inteiro, preserva de forma diferenciada a memória e como citei anteriormente, gera a cuirosidade, o desejo de estar em contato direto com o objeto. Divulga as possibilidades de informações disponíveis, suas possibilidades e instiga a pesquisa mais aprofundada.
Referências:
OJEDA, Janine. HOMEM & REALIDADE: O processo embrionário de criação dos museus. Revista Museu. Disponível em: <http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id=1111>. Acesso em: 23 nov. 2010.
CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Comunicação e informação de museus na internet e o visitante virtual. Disponível em:<http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101822> Acesso em: 23 nov. 2010.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Jornais Digitais Nacionais
Pois bem... confesso que várias vezes ao dia acesso o Jornal Zero Hora digital, cujo link está salvo nos favoritos de todos os computadores que tenho acesso durante o dia (e noite). Além de ser seguidora do Jornal no twiter, onde seguidamente acesso os links de reportagem que são twitadas. Pra mim, enquanto informação possui valor único na atualização de fatos do dia e até mesmo compreender alguns acontecimentos que percebo durante os deslocamentos que faço... como, por exemplo engarrafamentos de trânsito, helicópteros da RBS que voam razante sobre a cidade, deslocamento de carros da polícia, protestos, eventos culturais, etc... Sem falar que muitas vezes já estive conectada com repórteres que estavam no local onde estava acontecendo a notícia e o jornal permitia a comunicação simultânea e a troca de informações entre diferentes pessoas relacionadas, como no caso que acompanhei da Baleia Jubarte, encalhada em Capão da Canoa, onde cheguei a me emocionar com o trabalho realizado pelas equipes envolvidas. Gosto muito deste tipo de jornal, pois com certeza são fontes confiáveis e estão em constante avaliação pelos leitores e eventuais erros são corrigidos com mais eficiência.
Para realizar a atividade escolhi o Estadão.com.br, jornal do estado de São Paulo, cujo possui duas versões on-line São Paulo e Brasil.Inicialmente me chamou atenção um link na "capa" que diz "Há 473 dias sob censura" e curiosa cliquei e fiquei inicialmente indignada ao perceber que o motivo de por estar sob censura: a publicação de informações sobre a Operação Faktor, ou Boi Barrica, cuja traz como alvo de investigação uma conhecida família que faz parte da aristocracia brasileira. Com certeza houve inúmeras manifestações contra, até de renomados políticos e jornalistas brasileiros, mas o fato é que nada foi revertido judicialmente até então. O Jornal traz em sua página principal informações mais importantes e links que direcionam a outras áreas, como política, educação, saúde, cultura, etc, e dentro destas links com informações relacionadas. O Jornal possui diferentes versões: impresso, digital, pelo celular, twiter, RSS, Facebook, ..., possui na página principal publicidade e há referência de data e hora de atualização das notícias. Cria documento para impressão, e-mail e outras redes sociais. Seguramente uma fonte dinâmica, atual, interativa de informação e ecologicamente correta. Para os profissionais da informação os jornais on-line constituem-se como um recurso que facilita a busca pela informação desejada de forma rápida e eficaz, pois os assuntos normalmente são encontrados nos sites de busca convencionais e ainda contam com a confiabilidade de importantes e confiáveis jornais.
Referências:
Estadão.com.br. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/> Acesso em: 10 nov. 2010.
1 ano sob censura. Estadão.com.br. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/> Acesso em: 10 nov. 2010.
MIELNICZUK, Luciana. Características e implicações do jornalismo na Web. Disponível em:<http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101791> Acesso em: 16 nov. 2010.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Jornais Digitais Internacionais
Os Jornais Digitais Internacionais são ferramentas atualizadas que garantem a informação contextualizada sobre os países que dizem respeito. Importante salientar que da mesma forma em que informam as atualidades dos países a quem dizem respeito também nos informam sobre o impacto de fatos e notícias do Brasil nos países correspondentes. O tradutor instalado no computador garante a tradução em qualquer língua. Ao acessar o Le Mond.fr, busquei o link internacional que traz informações sobre a eleição de Dilma Rousseff como presidente do Brasil, contextualiza a o Brasil atual no que diz respeito a economia, política, educação, segurança pública e informa sobre a atuação do presidente atual junto a modernização da Força Aérea Brasileira que diz respeito a França. Avalia os serviços públicos prestados no país durante o governo atual e informa sobre a perspectiva de que a nova presidente de continuidade ao governo atual e salienta, de acordo com Dilma Russef, Lula deixou "um bem-aventurado legado". O jornal disponibiliza link´s para que os leitores postem comentários sobre as notícias publicadas. O jornal, ainda possui link´s de notícias relacionadas e traz notícias de todos os continentes. É um jornal que trata de diferentes assuntos como esporte, entretenimento, informações sobre empregos, cinema, economia, etc.
Referência:
LANGELLIER, Jean-Pierre. Brésil: les défis qui attendent Dilma Rousseff. Le Mond.fr. França. 01 nov. 2010. Disponível em:<http://www.lemonde.fr/ameriques/article/2010/11/01/bresil-les-defis-qui-attendent-dilma-rousseff_1434014_3222.html>. Acesso em: 09 nov. 2010.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Jornais Digitais
Os jornais digitais representam uma revolução no tocante a velocidade e atualidade da informação. Os custos de produção são reduzidos, promove o acesso de qualquer computador conectado a internet, possibilita links direcinando a assuntos relacionados, além de facilitar o acesso a edições passadas com apenas alguns clik´s e proporcinar preservação do meio ambiente. Sem falar na interação, graças a Web 3.0 entre o leitor e os editores das notícias, recurso este que customiza as informações nos dias atuais. Grandes e confiáveis jornais há tempos já investem neste tipo de jornalismo, chamado de JOL(Jornalismo On-line), por acrediterem na maior difusão das informações veiculadas. Os benefícios são inúmeros, embora ainda existam pesquisadores que garantam que este tipo de mídia não vai acabar com as versões impressas por motivos do tipo: este tipo de versão só permite acesso através de uma tela, o jornal impresso possibilita melhor manuseio e seleção da informação, etc. A eficácia na difusão deste tipo de informação não pode ser ofuscada pela falta de capacidade de seus usuários em selecionar a informação com confiabilidade e com a certeza de ser que seja a informação correta. Da mesma forma, exige dos profissionais que produzem esta informação jornalística constante atualização e percepção dos aconteciementos em nível globalizado, uma vez que estes produzem informações que vão ser divulgadas pelos quatro cantos do mundo e acessadas por um número cada vez maior de pessoas. Com o advento das diferentes ferramentas de busca e das diferentes mídias que são disponibilizadas aos usuários, se faz necessário o desenvolvimento de habilidades diferenciadas aos usuários, diferentes daquelas que até então eram necessárias a leitura em material impresso, a interpretação de imagens, captação da informação através de diferentes recursos como o áudio e o vídeo, a possibilidade de colaboração com opiniões e construção da informação e até mesmo a difusão da informação são alguns recursos que o acesso digital permite. Assim, os profissionais como os bibliotecários, arquivistas e museólogos se tornam peças de suma importância para que essa informação seja usada em sua totalidade, para que sejam exploradas suas inúmeras possibilidades, na medida em que este deve estar ateto as inovações e se tornar o grande facilitador no sentido de promover acessibilidade aos seus possíveis usuários.
Referências:
ALVES, Rosental Calmom. Jornalismo digital: Dez anos de difusão na web...e a revolução continua. Comunicação e Sociedade, vol. 9-10, 2006, pp. 93-102. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101792>. Acesso em: 08 nov. 2010.
ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Tema 6: Jornais eletrônicos. Informações em mídias digitais, 1 transparência, [2010?], 32p. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10744> Acesso em: 08 nov. 2010.
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